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A Nebulosa da Tarântula aparece lindamente através dos olhos do telescópio Hubble
A Nebulosa da Tarântula aparece lindamente através dos olhos do telescópio Hubble
O Telescópio Espacial Hubble continua a demonstrar sua importância insubstituível no campo da pesquisa astronômica, trazendo de volta à humanidade uma foto única que mostra a rara beleza da Nebulosa da Tarântula.
O universo está sempre em constante movimento, trazendo coisas novas e maravilhosas que os humanos nunca conheceram. Esta imagem impressionante do Telescópio Espacial Hubble mostra uma região movimentada de formação de estrelas chamada Nebulosa da Tarântula. Nomeada por sua complexa estrutura interna semelhante a uma teia, a nebulosa está localizada em uma galáxia satélite da Via Láctea chamada Grande Nuvem de Magalhães, e é frequentemente considerada pelos astrônomos como um importante estudo da formação e evolução das estrelas.
Esta nova imagem mostra as bordas da nebulosa, mais distantes da região central. No centro da nebulosa estão estrelas gigantes com massas 200 vezes maiores que a do Sol, mas nessa “periferia” o cenário é um pouco mais tranquilo.
A Grande Nuvem de Magalhães é uma galáxia anã localizada a cerca de 160.000 anos-luz de distância, nos aglomerados estelares Dorado e Mensa.
A nebulosa mostrada aqui possui gás azul, manchas de poeira marrom-alaranjada e estrelas multicoloridas espalhadas. As estrelas dentro e atrás das nuvens de poeira parecem mais vermelhas do que aquelas não obscurecidas pela poeira. A poeira absorve e espalha a luz azul mais do que a luz vermelha, permitindo que mais luz vermelha atinja o sensor do telescópio Hubble, fazendo com que as estrelas pareçam mais vermelhas do que realmente são. Esta imagem combina luz ultravioleta e infravermelha, bem como luz visível.
Ao analisar as observações do Hubble de nebulosas de poeira na Grande Nuvem de Magalhães e em muitas outras galáxias, os pesquisadores podem estudar esses grãos de poeira distantes, ajudando a entender melhor o papel da poeira cósmica na formação de novas estrelas e planetas.
Quando as estrelas são jovens, elas emitem uma grande quantidade de radiação e brilham intensamente, ainda mais do que estrelas mais velhas, como o nosso Sol. A formação de estrelas ocorre quando há poeira e gás densos o suficiente em uma área para formar aglomerados, atraindo mais material ao longo do tempo devido à gravidade, eventualmente formando nós que se tornam os núcleos de estrelas jovens, chamadas protoestrelas.
Embora haja algum debate sobre a taxa exata de formação de estrelas na Via Láctea, é geralmente sabido que nossa galáxia produz muito mais estrelas do que outra galáxia próxima, a Galáxia de Andrômeda. Entretanto, a Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia muito menor, tem uma alta taxa de formação de estrelas e também está localizada nas proximidades, tornando-a um “laboratório” ideal para estudar a formação de estrelas. Sistemas modernos de telescópios espaciais como o Hubble e o James Webb estão revelando novas informações sobre como as estrelas se formam nesta movimentada galáxia vizinha.